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Dos coloridos da vovó, brancos da mamãe até os de inox em sua cozinha, os eletrodomésticos passaram por muitas transformações. No Brasil, estes produtos só começaram a ser itens comuns nas casas nos anos 1940 e, mesmo assim, a maioria deles eram pensados e desenvolvidos por empresas estrangeiras em suas sedes e apenas copiados ou comercializados por empresas licenciadas no país.
Não só a fabricação e o revestimento mudaram, mas o tamanho também. Décadas atrás era comum encontrar geladeiras grandes, porém com espaço interno reduzido. Isso porque as paredes eram grossas e, com o desenvolvimento das técnicas de isolamento térmico, o espaço interno aumentou e as dimensões diminuíram.
As funções que executam, os materiais de que são feitos e a aparência dos eletrodomésticos estão intimamente relacionados aos costumes da sociedade e à época. Leonardo Romeu, coordenador de design da Mabe Eletrodomésticos, responsável pela linha Continental, explica que a inovação depende dos materiais que a indústria em cada época disponibiliza.
Por exemplo, a tecnologia que envolve o vidro temperado passou a ser conhecida e dominada pela indústria entre os anos 1970 e 1980, por isso nesse período ele começou a ser incorporado pelos designers na hora criar novas peças.
Os eletrodomésticos precisam cumprir alguns requisitos para agradar às necessidades dos consumidores. Atualmente, estes produtos precisam ser versáteis, ou seja, os designers devem conseguir criar peças que executem suas funções de forma rápida e prática, mas que também sejam capazes de cumprir tarefas mais elaboradas. Além disso, têm de ser fácil de limpar, ou seja, apresentar uma composição mais contínua, com poucas segmentações e orifícios.
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