
A renovação de ar pode ser automática dentro de residências ou projetada em ambientes profissionais. Mas independente do local onde o ar condicionado estiver a renovação do ar é fundamental para a saúde coletiva.
Dor de cabeça e sonolência são sintomas típicos de quem passa muito tempo num ambiente climatizado. Isso acontece em função do ar ser respirado por muitas pessoas ao mesmo tempo numa sala fechada, liberando excessivamente gás carbônico e eliminando o oxigênio. Além dos sintomas do desconforto, esta prática, pode disseminar vírus e bactérias que estão presentes no ambiente.
Se o ar condicionado estiver num ambiente doméstico o ar é facilmente renovado, seja por uma porta abrindo ou fechando ou pelo trânsito de pessoas. Mas numa sala de trabalho, o mesmo não ocorre, pois os profissionais, geralmente, permanecem maior tempo no ambiente, saturando o ar. A renovação do ar condicionado em ambientes fechados consiste numa prática importante para o nosso bem estar.
Na hora de escolher um ar condicionado pesquise se ele renova o ar. Esta opção não é padrão em todos os equipamentos, variando conforme cada modelo e marca. No manual do usuário também é possível acessar esta informação.
Tempo necessário para renovação
Este ponto depende da metragem do ambiente, número de pessoas no recinto e tipo de sistema em questão. Se for uma instalação doméstica basta desligar os aparelhos e manter portas e janelas abertas. Se for em uma sala corporativa as instruções devem vir do profissional responsável pelo sistema de climatização. Alguns procedimentos são feitos naturalmente ou por meio de exaustores e dutos, dependendo do caso.

NBR-16401
Não se trata de uma lei, mas a Norma Brasileira 16401 define e organiza alguns parâmetros acerca dos projetos para sistemas de ar condicionado centrais e unitários. Ela entrou em vigor em 2008 em substituição a outras normas antigas.
Segundo o engenheiro mecânico e um dos coordenadores do Sistema Leankeep, Luis Felipe Esteves Ferreira, a NBR-16401 não é uma medida obrigatória, mas serve para alinhar algumas práticas dentro de um projeto de climatização. “A Norma é livre para qualquer tipo de esquema, no entanto, quando o projeto ultrapassa 30 mil BTUs, seu emprego é necessário, principalmente em casos especiais: laboratórios, centros cirúrgicos e divisões industriais”, completa Luis Felipe.
Parte 1 – Projeto das Instalações: que define metodologias de cálculo de carga térmica, parâmetros de dimensionamento de tubulações e dutos, aspectos construtivos de dutos, tabelas de dissipação de calor de equipamentos e pessoas.
Parte 2 – Parâmetros de Conforto Térmico: esta etapa implica na especificação dos parâmetros do ambiente interno que trata da satisfação térmica média de 80% das pessoas em relação ao conforto térmico em áreas providas de ar condicionado.
Parte 3 – Qualidade do Ar Interior: especifica os parâmetros básicos para se obter uma qualidade do ar interior em um ambiente climatizado. O conteúdo desta parte da norma apresenta as vazões mínimas de ar exterior para ventilação, os níveis mínimos de filtragem de ar e os requisitos técnicos dos sistemas e componentes de um sistema de climatização para garantir a qualidade do ar.
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